O blog Poderosas Gordinhas é uma revista eletrônica com conteúdo diversificado sobre Moda, Beleza, Saúde, Comportamento, Opinião, Autoestima, Sexo, Mercado de Trabalho, e outros temas. Um espaço exclusivo para divulgar o talento, beleza e versatilidade das mulheres consideradas fora do "padrão de beleza" ditado pela moda e imposto pela sociedade e mesmo assim, são fantásticas, de bem com a vida e com seu corpo.

SAÚDE - Distúrbio de tireóide

Se preocupar com a saúde e ter cuidados específicos com o corpo é fundamental para uma vida feliz, decente e saudável. E não é porque estamos acima do peso que vamos nos descuidar não é mesmo?

E um dos problemas que muitas mulheres encaram é o famoso distúrbio de tireóide. Um problema que causa uma série de complicações à saúde, inclusive o aumento de peso.

Então resolvi partilhar aqui algumas informações sobre este distúrbio, não custa nada ficarmos atentas e tomar os devidos cuidados. Principalmente o de procurar ajuda médica, se for preciso.


Saiba um pouco sobre... 

Uma pequena glândula com uma grande responsabilidade: produzir hormônios dos quais depende o funcionamento de todos os órgãos do corpo humano. Localizada no pescoço, atrás do Pomo de Adão, a tireóide é responsável pela produção do T3 (tri-iodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam na regulação do ciclo menstrual, peso, humor, fertilidade, memória e até na concentração. Por isso, é preciso ficar atento à saúde da glândula: cerca de 5% da população sofrem de distúrbios tireoidianos.
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Segundo o endocrinologista Paulo Mário Fernandes, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Uerj, o bom funcionamento da tireóide é que garante o equilíbrio do corpo. Os distúrbios geralmente são causados por doenças imunológicas, que produzem anticorpos que atacam a glândula, provocando a liberação insuficiente (hipotireoidismo) ou exagerada de hormônios (hipertireoidismo).
– Os sintomas não são característicos e, por isso, grande parte do diagnóstico é feito através de exame de sangue. Isso porque, antes de registrar a queda de T3 e T4, é possível perceber o aumento da liberação do TSH, hormônio secretado pela hipófise que estimula ou retrai o funcionamento da tireóide de acordo com a necessidade orgânica.
O distúrbio mais frequente é o nódulo tireoidiano, que atinge cerca de 60% das mulheres acima dos 50 anos, e apresenta alterações anatômicas, popularmente conhecidas como bócio. Paulo Mário afirma que não existem causa patológicas precisas para explicar o fenômeno, mas aponta que ele provavelmente está ligado aos hormônios femininos. Apesar de não apresentar um fator genético, pessoas com histórico familiar têm mais propensão a doenças.
A avaliação do problema responde a três questões básicas: propensão a câncer, no caso de tumor maligno, aparecimento de disfunção e desconforto para o paciente.

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– O nódulo não some com o tratamento, então o procedimento indicado, nos casos de câncer e de incômodo, é a cirurgia, porque o tumor pode afetar a deglutição e a respiração. Os benignos são apenas acompanhados e têm suas causas investigadas. 90% das lesões não apresentam riscos mas é primordial que a pessoa procure um bom médico caso apresente algum sintoma ou perceba alterações no ritmo do organismo – aconselha.
A produção insuficiente de T3 e T4, ou hipotireoidismo, tem como principais sintomas a queda e ressecamento dos cabelos, enfraquecimento das unhas, sonolência, dificuldade de raciocínio, cansaço, ganho de peso, alteração do ritmo e distúrbio de controle da temperatura – geralmente as pessoas ficam sensíveis ao frio porque as células não conseguem produzir calor. E podem levar a problemas cardíacos, como a desaceleração dos batimentos e derrame, por infiltração de líquido entre o coração e o pericárdio (membrana que envolve o órgão).
O tratamento é fácil, diz o médico: se limita à reposição, por via oral, com hormônios sintéticos idênticos aos produzidos pelo organismo. Como não existe forma de combater especificamente os anticorpos que atacam a glândula, o procedimento deve ser feito até o fim da vida.
No caso do hipertireoidismo, ou doença de Gravis, o sistema imunológico também agride a tireóide, mas, em vez de destruí-la, estimula sua produção. A apresentação clínica é um quadro de agitação, emagrecimento mesmo com alta ingestão calórica, taquicardia, pele e cabelos oleosos e taquipsiquismo (a pessoa não consegue ficar parada) e aceleração das funções do intestino. Muito frequentemente, há doença oftálmica associada, uma agressão imunológica que atinge os olhos, causando projeção do globo ocular.
A solução para esse distúrbio pode ser cirúrgica, removendo a glândula, ou se basear na prescrição de iodo radioativo, que será metabolizado e levará à autodestruição da tireóide. Mas Paulo Mário alerta que é fundamental que o médico opte por medicamentos para controlar os níveis hormonais antes de optar por um dos procedimentos.
– Os riscos da cirurgia são muito danosos ao paciente se os índices estiverem desregulados. Além disso, existe a possibilidade de a tireóide metabolizar o iodo e produzir ainda mais hormônios, piorando o problema – avalia.
Fonte: Diário de Petrópolis


Não custa nada ficarmos atentas e consultar um médico para quaisquer esclarecimentos não é? 

É isso aí, gordinha sim, relapsa JAMAIS!

Bjs!

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