Há alguns dias li no site da GNT uma nota dizendo que, segundo pesquisas, modelos gordinhas em campanhas não estimulam o consumo. Será?!!!
Sou gordinha há mais de 10 anos, então sei bem o que é ser estimulada ou não por uma propaganda pela qual me identifico. Além disso, sou publicitária, então avalio essa informação com dois pontos de vista diferenciados. Mas a minha opinião é a mesma em ambos os pontos. O consumidor se inspira naquilo que reflete a sua própria imagem. Ou seja, essa historia de que mulheres gordinhas desistimulam as consumidoras, me perdem, é balela.
Conforme a matéria, o estudo mostrou que as modelos gordinhas nos anúncios fazem as mulheres se sentirem pior, com baixa auto-estima e sem nenhum entusiasmo para comprar os produtos. Como mulher e gordinha assumidíssima eu afirmo, não há nada nem ninguém que possa alterar a minha auto-estima, adoro ver as propagandas com mulheres reais, pois sei que ali estão representadas todas as qualidades femininas, sem o doentio padrão esquelético que a sociedade insiste em nomear como padrão de beleza.
Outro fato é, essa pesquisa foi realizada no estado do Arizona, então porque muitos insistem em considerar essa uma opinião válida para o mundo inteiro? Gostaria que uma pesquisa dessas fosse realizada aqui no Brasil, onde as mulheres gordinhas têm se mostrado muito mais ativas e militantes contra essa ditadura da moda esquálida. Tenho certeza de que os resultados serão diferentes e muito surpreendentes.
Ou será que sou a única que fico feliz ao ver uma gordinha numa propaganda como essa da Dove, ou como o vídeo da Fulvia que postei aqui esses dias. Tenho certeza de que outras mulheres partilham dessa opinião.
O erro de comunicação das campanhas publicitárias atuais não está no tamanho do corpo de suas modelos, mas sim na exclusção de outros biotipos do público-alvo. Ou será que eles pensam que mulheres gordinhas não usam sabonete, shampoo, hidratante, etc?
Vale a pena refletir sobre isso não acham?
Oie! Concordo com vc. Eles fazem essas pesquisas e saem generalizando tudo. A verdade é que a mídia não quer aceitar que uma mulher gordinha possa ser bonita e sensual porque ela corrobora com a ditadura da moda.
ResponderExcluirEu acho super legal a campanha da Dove. A gente sabe que essas modelos e atrizes nas revistas são todas photoshopadas. É tão mais legal ver algo que é real, sem truques. Acho que o importante da campanha é mostrar que aquela pessoa se ama do jeito que é porque isso seria até um incentivo pra quem sobre de baixa autoestima.
Parabéns pelo blog! Bjocas,
Paula (Grandes Mulheres)
Olá. Concordo inteiramente com você. O problema é que infelizmente nossa sociedade é "catequizada" para aceitar que somente o padrão de beleza imposto pela mídia é o correto e os outros são errados. Não sei se você assistiu ao filme "O Amor é cego" com Jack Black, mas o filme retrata bem isso.
ResponderExcluirAcho válida campanhas como da Dove pela real beleza. Não sei se você se lembra, mas a Revista Veja do dia 31/08/2005 mostram o contrário. Quando a mulher real se vê ela se sente estimulada a comprar aquele produto justamente por que ela passa a se ver na mídia.
Bom, é isso. Um abraço!
Sempre gostei dos comerciais da Dove exatamente por retratarem mulheres de diferentes pesos, pele e etnias...
ResponderExcluirUma propaganda que acho imensamente ridícula é quela do "Good-bye, celulite" da Nívea... Você reparou que a modelo que supostamente utiliza o produto não deve ter nem 100grs de gordura? Que dirá então celulites... Para mim, essa é uma propaganda enganosa... Se a Nívea me mostrar uma mulher de peso normal (não bicho de pau como a do vídeo) usando o produto, antes e depois, aí eu acreditaria... kkkkkkkk
Um abraço!
Olha, uma opinião pessoal, as modelos do comercial são mulheres completamente normais.
ResponderExcluirAnormais são as magrinhas dos desfiles de moda pelo mundo afora. Além de serem esqueléticas, são muito mal-humoradas pelo meu gosto.
E chega de relacionarem magreza com saúde...
Eu sou gordinho e tenho muita saúde, sou doador de sangue, ao contrário de muito magrinho por aí, que não agüentam nem as próprias pernas.